Longa, séria e também promissora, a formação do Psicanalista exige muito estudo, maturidade, experiência e troca. Para Freud, o que sustenta a formação do Psicanalista é o tripé: estudo pessoal (maturidade), supervisão (troca entre pares) e estudo teórico, que irá resultar na experiência do profissional.
Entendendo sobre o Psicanalista
O sucesso do analisando que entrega sua história, seus segredos mais íntimos e muitas vezes ocultos a si mesmo é o sucesso do crítico, pois o primeiro enxergou o que nenhum dos dois enxergava no início e agora pelo menos ele, o analisando, enxerga.
E o segundo cumpriu seu papel em ter estado ali. Segundo o estudo realizado com o material “Práticas e Procedimentos em Clínica Psicanalítica” pelo IBPC – Instituto Brasiliano de Psicanálise, muito se pode compreender percebendo-se que a completude dessa desafiadora “arte de ser Psicanalista” virá com a prática, supervisão pessoal e a atualização ordenado.
A Clínica talvez seja exclusivamente uma secção do procedimento, atitude e forma de pensar e o manejo do Psicanalista com seus analisandos. Porque todo o setting analítico ressoa muitas vezes em ambos, crítico e analisando. É um processo sem termo.
O Psicanalista sua formação
O livro “Estrutura e Constituição da Clínica Psicanalítica”, procura mostrar porquê diante do analisando não só está o analisando, mas também o crítico nessa experiência de trato, por ser, dentre outras coisas uma experiência de confrontação com a verdade.
A escuta Psicanalítica tem, relação com a escuta poética, com a linguagem, escuta artística e outras formas de auscultação ou percepção de si e do outro, que envolve muitas linguagens e necessariamente muito conhecimento e experiência do profissional.
Aquilo que o crítico precisa manifestar aos seus analisandos depende da forma, do tempo, da intensidade de porquê escuta e devolve através da maiêutica ou silencia. Porquê falava Lacan, que não deve ocorrer nem muito cedo (não compreender rápido demais), nem muito tarde.
Interfaces humanas
Essa atividade é mais muito caracterizada porquê uma técnica de palavras que vem lá dos gregos, romanos, latinos e que encontra uma “conversa” da Psicanálise com outras culturas e ciências que se dedicam a pensar essa interface humana.
Ou seja, a prestígio do Psicanalista ter uma cultura universal muito estruturada, saber a literatura, as artes em universal, porquê falou Freud “os artistas antecederam a Psicanálise”.
Na Psicanálise também existe as causas dos sintomas, e tudo isso faz secção do procedimento dessa forma de pensamento que chamamos de Clínica Psicanalítica, também as diferentes formas porquê se entende as estratégias, o manejo e a política na direção de um tratamento, que realiza cirurgias na espírito, dizem reverência à problemática eminentemente clínica que habita e define a Psicanálise, porquê clínica.
O Psicanalista e o não julgamento
O não julgamento, certamente é uma propriedade também muito importante e que colabora para formar não exclusivamente um bom Psicanalista para o analisando, mas um bom ser humano para ele próprio, num atendimento com imparcialidade, neutralidade, jejum e não com comparações sobre os padrões coletivos, já que a verdade de cada um é única, percebendo sensivelmente porquê o analisando pensa e o que sente.
Isso o crítico alcança, porquê já disse, posteriormente muito treino, estudo e estudo pessoal. Dentre tantas características para sucesso pessoal e profissional do Psicanalista é de ser também um analisando, assim conseguirá conduzir com muito mais acerto, uma pessoa por caminhos que também já tenha trilhado.
Porquê é sabido, a estudo só vai até onde foi a estudo do crítico. Além de ser um requisito para a profissão, saber a si mesmo torna o profissional muito mais capacitado para poder mourejar com o problema do outro, lembrando que é fundamental saber sobre as próprias emoções e reações para que não se entre num processo de contratransferência que é um erro muito geral, acabando por realizar uma estudo equivocada sobre a história, o problema, a individualidade e a vida da outra pessoa.
Olhar sensível e engajado
A Psicologia é anterior à Psicanálise, porém não há premência de um Psicanalista ser também um Psicólogo. Não necessariamente a formação acadêmica garante a qualidade do serviço prestado, mas sim o interesse, estudo e prática, juntamente com um “olhar” sensível e engajado seguramente irá colaborar para isso.
Para além do curso, há um trajectória a ser trilhado e que irá fomentar a clínica deste profissional. É recorrente a curiosidade sobre o papel, qualidade e resultados do trabalho de um Psicanalista.
Para aquele que deseja encontrar um bom Psicanalista deve buscar referências, procurando pessoas que foram atendidas, buscando pelo currículo e prolongamento na formação deste profissional, o que ele anda fazendo ultimamente, quais suas referências de trabalho, se a forma de atendimento é interessante, se demonstra uma notícia suficiente para o que se procura, se há disponibilidade, brecha, guarida, se a forma porquê ele se manifesta faz sentido com a idade ou expectativas do analisando, com a experiência de vida do mesmo, observando se há um potencial importante para uma relação entre o crítico e o analisando.
Peroração
O ato da procura pelo crítico é o início da transferência. Com isso, para sustentar uma escuta analítica, o profissional não se forma exclusivamente por meio de um curso, mas porquê mencionei anteriormente, por meio de um trajectória.
Sendo a trilha analítica um encontro consigo e com o outro, no qual se pode oferecer a escuta atenta que levará a implicações, transformações, “metabolismos” a isto que faz secção de cada um de nós e, a partir daí e da experiência de sua própria singularidade, que alguém pode, porquê efeito dessa experiência, desse trajectória vir a ocupar a posição do crítico.
Sou Marisa Lúcia Balbinot, Psicanalista e Pedagoga, faço atendimento on-line e resido em Concórdia SC. Para marcar sua sessão contate pelo 49 999943152. Grata!
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