A vice-presidente disse que republicano conta com espeque de “bilionários”, enquanto a campanha democrata é “movida pelo povo”
A vice-presidente e provável candidata do Partido Democrata às eleições, Kamala Harris, voltou nesta 3ª feira (23.jul.2024) a criticar o ex-presidente e nome do Partido Republicano para o pleito, Donald Trump, em 2º comício eleitoral realizado depois da desistência de Joe Biden à reeleição.
Em declarações dadas em Milwaukee (Wisconsin), Kamala afirmou que “fortalecer a classe média” será um dos principais objetivos de seu governo caso vença em 5 de novembro. “Quando nossa classe média é potente, os EUA são potente”, afirmou.
A democrata também disse que a diferença entre a sua campanha e de Trump não está só nas propostas, mas por quem lutam. Segundo ela, o republicano conta com o espeque de “bilionários e grandes corporações” e troca favores por contribuições.
“Há alguns meses, em Mar-A-Lago, ele [Trump] literalmente prometeu aos lobistas das grandes petrolíferas que faria o que eles quisessem em troca de US$ 1 bilhão em doações para a campanha”, disse.
Em contraponto, Kamala afirmou que a campanha democrata “é movida pelo povo”. Citou o valor obtido por meio de doações. A arrecadação alcançou a marca de US$ 100 milhões em menos de 36 horas desde a saída de Biden da corrida. Tapume de 1,1 milhão de pessoas contribuíram até o momento.
“Por sermos uma campanha movida pelo povo, vocês sabem que teremos uma presidência voltada para o povo […] Essa campanha também trata de duas visões diferentes para a nossa pátria. Uma, focada no horizonte. A outra, focada no pretérito […] Donald Trump quer levar nosso país para trás”, afirmou.
Assim porquê em exposição em Wilmington (Delaware) na 2ª feira (22.jul), Kamala voltou a expressar que já lidou com “todos os tipos de criminosos” quando atuou porquê procuradora-geral da Califórnia e promotora de Justiça. O republicano já foi sentenciado por fraude fiscal e por ataque sexual.
“Predadores que abusavam de mulheres, fraudadores que enganavam consumidores, trapaceiros que quebravam as regras para seu próprio mercê. Logo, acreditem quando digo, eu conheço o tipo de Donald Trump. E nesta campanha, prometo a vocês que colocarei meu histórico contra o dele com orgulho em qualquer dia da semana”, declarou.
DOAÇÕES NOS EUA
Nos EUA, é proibido doações de empresas para campanhas, porquê se dá no Brasil.
No entanto, o país permite que se abra uma ONG que apoie determinadas causas alinhadas a campanhas. Essas organizações podem remunerar por comerciais na TV e publicidade na mídia em universal –não há, nos Estados Unidos, horário eleitoral gratuito e, por isso, os candidatos precisam comprar os espaços para propalar suas propagandas.
Essas ONGs são chamadas de PACs (political action committees –comitês de ação política, na tradução livre para o português). As maiores são consideradas Super PACs. Segundo a Percentagem Eleitoral Federalista dos EUA, os Super PACs “são comitês que podem receber contribuições ilimitadas de indivíduos, empresas, sindicatos e outros PACs com a finalidade de financiar despesas independentes e outras atividades políticas independentes”.
rn
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Fonte: CRENTE NEWS