O presidente Nicolas maduro foi reeleito neste domingo para um terceiro procuração no governo da Venezuela com 51,2% dos votos. Em oração depois do proclamação do resultado, ele celebrou a vitória e disse que a oposição quis sabotar o processo do início ao término.
Em um palco dentro do palácio presidencial de Miraflores, grupos musicais o receberam com canções em sua homenagem, diante de centenas de militantes. Todos vestiam jaquetas esportivas com a frase “Ganhou meu galo pinto”, em referência ao sobrenome com o qual o mandatário se identificou nos últimos meses: um galo possante, de luta, para se contrastar com González, a quem ele pintava porquê fraco.
“Vamos Nico, vamos Nico!”, gritavam.
“Posso expressar diante do povo da Venezuela e do mundo: sou Nicolás Maduro Moros, presidente reeleito da República Bolivariana da Venezuela”, declarou desde o palco, onde estava escoltado por sua esposa Cilia Flores e outros dirigentes chavistas.
“Haverá silêncio, firmeza e justiça. Sossego e saudação à lei”, enfatizou.
Maduro também reforçou a denúncia do Juízo Vernáculo Eleitoral (CNE) sobre um ataque hacker contra o sistema eleitoral. “A procuradoria-geral da República é o Ministério Público vão investigar e acusar os responsáveis. Mas já sabemos de que país veio”. Elvis Amoroso, o presidente do Juízo Vernáculo Eleitoral, também denunciou uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados que retardou” a relato.
No oração, não faltaram farpas ao presidente prateado, Javier Milei, que havia afirmado antes da divulgação dos resultados que Buenos Aires “não vai reconhecer outra fraude” e pediu que militares venezuelanos “defendam a democracia e a vontade popular”, eufemismo para um Golpe de Estado.
“Javier Milei não aguenta um round comigo”, disse Maduro, arrancando aplausos da povo.
Oposição
Mas a líder da oposição, María Corina Machado, não aceitou a itinerário e reivindicou a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia. Ela chegou a declarar – sem apresentar provas -, que seu candidato, Edmundo Gonzáles Urrutia havia “obteve 70% dos votos e Nicolás Maduro 30%. Esta é a verdade”, disse ela.
Corina convocou seus fiscais a permanecerem nas seções eleitorais até que sejam disponibilizadas as atas eleitorais. A Justiça eleitoral venezuelana diz que 54% das urnas sejam auditadas e a oposição diz ter tido chegada a unicamente 30% delas.
O dirigente da diplomacia americana, Antony Blinken, pediu a uma recontagem “justa e transparente”. “Chamamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para prometer a transparência e a prestação de contas”, disse Blinken em um enviado.
Maduro, foi reeleito para um terceiro procuração contínuo de seis anos. Em seguida 25 anos de chavismo na Venezuela, Maduro, de 61 anos e no poder desde 2013, recebeu 5,15 milhões de votos (51,2%), de convenção com o primeiro boletim solene com 80% dos votos apurados. Ele venceu o opositor Edmundo González Urrutia, que obteve 4,45 milhões de votos (44,2%). A participação foi de 59%, segundo Amoroso. Com isso, Maduro se projeta para permanecer 18 anos no poder, até 2031.
Entre as centenas de observadores internacionais do pleito, estava uma delegação do Núcleo Carter e um pintura de quatro especialistas da ONU.
* Com AFP
Edição: Rodrigo Durão Coelho