Celso Amorim, assessor próprio para Assuntos Internacionais, planeja se reunir nesta segunda-feira (29) com representantes do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que teve sua reeleição declarada, e com o candidato oposicionista Edmundo González.
Porquê representante do Brasil no processo eleitoral venezuelano, Amorim também buscará conversar com observadores internacionais para alinhar a posição brasileira sobre os resultados das eleições.
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O Brasil deseja ouvir essas opiniões antes de se pronunciar oficialmente. A sintoma sobre o reconhecimento da vitória de Maduro será feita somente posteriormente obter informações mais detalhadas e alinhadas com outros países sobre a descrição dos votos na Venezuela.
Em nota, o Palácio do Itamaraty se limitou a expressar que “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração”, e afirma que aguarda “a publicação pelo Recomendação Pátrio Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.
Respeitando as normas internacionais de soberania e autodeterminação, a diferença dos resultados eleitorais por outro país não é verosímil. No entanto, a comunidade internacional pode pressionar a ditadura chavista por eleições justas.
Direita Online