Os Estados Unidos disseram, nesta quarta-feira (31), que os resultados do Parecer Pátrio Eleitoral (CNE) da Venezuela, que deram a vitória ao ditador Nicolás Maduro nas eleições do último domingo (28), não têm sentido por motivo da “completa falta de transparência” no processo.
O dirigente do Departamento de Estado para a América Latina, Brian Nichols, repercutiu nas redes sociais a enunciação emitida nesta terça (30) pelo Núcleo Carter, uma filial americana convidada uma vez que observadora na Venezuela, que concluiu que as eleições não tiveram garantias democráticas.
A enunciação do Núcleo Carter confirma mais uma vez o que milhões de venezuelanos já sabiam: a totalidade falta de transparência na publicação dos resultados faz com que o proclamação feito pelo Parecer Pátrio Eleitoral em 29 de julho não tenha sentido. A vontade dos eleitores venezuelanos deve ser respeitada – disse Nichols.
O CNE declarou a vitória de Maduro na segunda-feira (29), com 51% dos votos, mas o principal conjunto de oposição alega ter 85% das atas emitidas e elas dariam a vitória por uma ampla margem ao principal candidato oposicionista, Edmundo González Urrutia, que substituiu María Corina Machado.
Entidades uma vez que a ONU e a União Europeia, e países uma vez que Estados Unidos, Brasil, Colômbia, Chile, México, Argentina e Espanha, entre outros, pediram às autoridades eleitorais venezuelanas que liberem as atas de votação para verificar a suposta vitória de Maduro.
Nichols rejeitou, nesta terça, os apelos de alguns líderes chavistas que pediram publicamente a prisão de Edmundo González Urrutia e María Corina Machado por motivo dos protestos que ocorreram no país depois as eleições.
– Os venezuelanos têm o recta constitucional de expressar suas opiniões livremente e sem represálias – argumentou.
*AE
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