“Sensacionalista”, Diz Ministro De Lula De Reportagem Sobre Moraes

O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) disse que a reportagem do jornal Folha de S. Paulo sobre o ministro do STF (Supremo Tribunal Federalista) Alexandre de Moraes é “sensacionalista e não corresponde à verdade”. Conforme a publicação, o magistrado pediu de forma não solene que a Justiça Eleitoral elaborasse relatórios para embasar decisões próprias no sindicância das fake news contra aliados do logo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

“A material só tem o efeito de nutrir o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível”, escreveu Teixeira na 3ª feira (13.ago.2024) no X (ex-Twitter). 

A Folha de S.Paulo obteve mensagens e arquivos trocados entre Moraes, seus auxiliares e outros integrantes de sua equipe pelo WhatsApp. Os registros revelam que o gabinete do magistrado pediu pelo menos 20 vezes a produção de relatórios de forma não solene. A atuação se deu por meio do setor de combate à desinformação da Justiça Eleitoral.

Em nota, o gabinete de Moraes disse que todos os procedimentos dos inquéritos das fake news e das milícias digitais foram “oficiais, regulares e estão devidamente documentados” na Galanteio.

O ministro da Galanteio afirmou que, ao longo da tramitação dos inquéritos, foram feitas solicitações a diversos órgãos, inclusive ao TSE, que tem poder de polícia e, portanto, cultura para elaborar relatórios sobre atividades ilícitas, “porquê desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às instituições”.

Lê-se no transmitido: “Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federalista para a ininterrupção das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Universal da República”.

A nota do gabinete de Moraes diz que os procedimentos tiveram “integral participação” da PGR (Procuradoria Universal da República).

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