Não há mais focos de incêndio no estado de São Paulo. A informação foi confirmada nesta segunda-feira 26 pela Resguardo Social, que apontou, por outro lado, que 48 cidades seguem em alerta sumo para queimadas.
No último final de semana, três pessoas foram presas – em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira – por supostos envolvimento em incêndios criminosos no estado.
Vários casos de incêndio foram registrados no estado, levando a ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, a cobrar apuração sobre os casos. A Polícia Federalista (PF) já deu início a dois inquéritos para tentar saber as causas das queimadas no estado.
“Diferentemente do desmatamento, você não fica com um agente dentro da tua quinta ou da tua lar para ver se ele vai botar incêndio. Portanto, não pode expor que foi uma preterição, porque as campanhas de conscientização, todos os processos vêm sendo feitos. Por isso as investigações: para saber se tem uma ação premeditado no caso de São Paulo. Nos outros casos, têm fortes suspeitas, sim, de ação premeditado. Em São Paulo também, por isso que está sendo investigado”, disse Marina.
Só entre a última quinta-feira 22 e a sexta-feira 23, São Paulo registrou 2.316 focos de incêndio, segundo o Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é quase sete vezes superior ao que foi registrado em todo o mês de agosto do ano pretérito (352).
Até agora, duas pessoas morreram e tapume de 800 tiveram que deixar as suas casas desde o final da semana passada. Segundo a Resguardo Social, o incêndio já atingiu mais de 20 milénio hectares.
Em meio à situação, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) instalou um gabinete de crise, chamando-o “operação SP sem incêndio”.
A gestão paulista chegou a lançar um pacote de 10 milhões de reais para socorrer os agricultores prejudicados pelos incêndios dos últimos dias. Os produtores rurais terão aproximação a uma quinhão de 50 milénio reais para custeio emergencial das ações necessárias à recuperação da produção.
