Um laudo apresentado pela resguardo do empresário Roberto Mantovani aponta que Alexandre Barci, rebento do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, teria agredido o empresário no incidente no Aeroporto de Fiumicino, em Roma, ocorrido em 14 de junho de 2023.
A estudo, conduzida pelo perito Ricardo Molina, baseia-se em gravações das câmeras de segurança do aeroporto. Segundo o perito, ao revisar as imagens na presença de funcionários do STF, foi verosímil identificar uma agressão de Barci a Mantovani, que ocorreu antes das ações apresentadas no relatório da Polícia Federalista (PF), que acusam o empresário de agressão.
O laudo foi incluído nos autos pela resguardo de Mantovani, representada pelo legista Ralph Tórtima Stettinger Rebento, e submetido ao ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF.
Molina critica o relatório da PF, afirmando que a estudo foi feita por “um agente universal, sem especialização em perícia”, e classificou o documento porquê “uma simples ilustração de uma narrativa baseada nos depoimentos de Alexandre de Moraes e seus familiares”.
“No entanto, é verosímil declarar que não foi Roberto quem “desferiu um tapa no rosto do Sr. Alexandre Barci de Moraes, rebento do Ministro Alexandre de Moraes”, mas sim, que Alexandre Barci de Moraes desferiu um tapa na nuca de Roberto, surpreendendo-o, momento em que leste (Roberto) ergueu a mão em um movimento de resguardo, atingindo acidentalmente os óculos do atacador”, destaca o relatório.
A resguardo de Mantovani também alega que o parecer da Polícia Federalista apresenta falhas, “pois omite um indumento simples mostrado nas imagens do aeroporto de Roma”. Além de Ricardo Molina, o perito Maurício Tadeu dos Santos também assina o documento porquê relator.
“O relatório nº 004/23 não pode ser considerado um laudo técnico, sendo antes uma mera ilustração de uma narrativa baseada nos depoimentos de Alexandre de Moraes e seus familiares, e não uma estudo verdadeiramente técnica, objetiva e justo dos fatos. Na verdade, as incoerências e omissões presentes nesse relatório não são surpreendentes, oferecido que foi elaborado por CLÉSIO LEÃO DE CARVALHO, um agente da Polícia Federalista e não um Perito solene da corporação”, ressalta outro trecho do laudo.
Em junho deste ano, a Polícia Federalista indiciou três pessoas pela agressão à família do ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma. Além de Mantovani, foram indiciados sua esposa, Andrea Munarão, e seu genro, Alex Bignotto. E mais: TSE dá três dias para PRTB se manifestar sobre queixa à candidatura de Pablo Marçal. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Manadeira: UOL)