A decisão do pastor Silas Malafaia de proibir Marco Antônio Costa, um dos principais organizadores dos atos pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, de discursar durante a revelação de 7 de setembro reflete as tensões e divisões dentro do movimento conservador. A revelação, que está sendo organizada em prol da democracia, visa provar escora a pautas conservadoras, mas também tenta evitar excessos que possam ser explorados pela oposição.
Silas Malafaia, divulgado por sua influência no meio evangélico e por sua poderoso resguardo de valores conservadores, parece estar adotando uma postura mais cautelosa. Ao impedir Marco Antônio Costa de falar no caminhão de som durante o ato, Malafaia procura controlar o tom do evento e evitar discursos que possam ser interpretados porquê incitação ao desrespeito das instituições ou à violência, o que poderia prejudicar a imagem do movimento.
Essa decisão pode gerar insatisfação entre os segmentos mais radicais do movimento conservador, que veem em figuras porquê ele vozes autênticas da indignação popular contra o STF. A exclusão de Costa pode produzir fissuras dentro do movimento, revelando a dificuldade de se manter a unidade em um momento de poderoso polarização política.
A situação exemplifica a estratégia dos líderes conservadores de tentar lastrar suas críticas ao Supremo Tribunal Federalista e a resguardo de pautas conservadoras, sem cruzar linhas que poderiam resultar em consequências legais ou em perda de escora popular. No final das contas, a revelação de 7 de setembro promete ser um teste importante para a coesão e a estratégia do movimento conservador no Brasil.
🚨Marco Antônio Costa, um dos organizadores dos atos pelo impeachment de Moraes, é proibido por Malafaia de falar no caminhão no dia 07/09, na revelação em prol da democracia pic.twitter.com/aMLu0CYoZK
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) August 28, 2024
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