O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), deve levar ao referendo do plenário a ordem de suspensão do X no Brasil.
Inicialmente, Moraes não indicou que levaria sua decisão individual a referendo, mas decidiu fazê-lo posteriormente ouvir auxiliares e alguns colegas de Golpe.
O regimento do STF só prevê referendo em caso de licença de liminar. Uma vez que a decisão de Moraes foi uma regra monocrática, e não liminar, essa possibilidade ficou em descerrado.
Para uma lado do tribunal, a dificuldade do caso exige uma decisão do plenário, para que a resposta do STF tenha um caráter mais institucional.
Um interlocutor do presidente da Golpe, ministro Luís Roberto Barroso, sugere inclusive que seja ensejo uma sessão extraordinária mais rápida do que a habitual.
Normalmente, as sessões virtuais duram uma semana. A leitura dessa nascente é de que, no caso do X, deveria martelar 24 horas, a exemplo do que ocorreu nas emendas parlamentares.
A tendência da Golpe é de maioria para confirmar a regra de Moraes. Mas a ordem de bloqueio do X não é consenso entre todos os magistrados.
Há quem esteja preocupado com as possíveis consequências de um exílio e com uma verdadeira escalada da crise às vésperas das eleições.
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