O matrimónio de Oseias e Gomer é uma das histórias mais chocantes do Vetusto Testamento. Se por um lado Gomer é descrita no texto bíblico porquê uma mulher impudico e infiel, por outro Oseias é apresentado porquê o vidente escolhido por Deus para denunciar o vício do Reino do Setentrião de Israel.
No entanto, para compreendermos plenamente a história do matrimónio de Oseias e Gomer, muito porquê sua profundidade teológica, é crucial primeiro situar-nos no contexto histórico e místico em que esse evento se desenvolveu.
O contexto do matrimónio de Oseias e Gomer
O ministério de Oseias ocorreu durante um período tumultuado da história de Israel, no século 8 a.C. Oseias profetizou no Reino do Setentrião, também publicado porquê Israel, durante o reinado de Jeroboão II e outros reis subsequentes. Oriente período foi marcado por prosperidade econômica, mas também por profunda decadência moral e místico.
Sob Jeroboão II, Israel experimentou um breve renascimento econômico e territorial. No entanto, essa prosperidade material não se refletiu em um avivamento místico. Em vez disso, a riqueza levou à complacência e à depravação.
A injustiça social era galopante. Os ricos exploravam os pobres, os juízes eram subornáveis e a liderança religiosa estava comprometida. O povo se entregava à idolatria, adorando Baal e outros deuses pagãos, abandonando a associação com o Senhor.
A idolatria em Israel não era unicamente a culto de outros deuses, mas também um sinal da infidelidade místico do povo. Eles quebraram a associação que Deus estabeleceu com seus ascendentes no Monte Sinai, desprezando Suas leis e Seus profetas.
Oseias, logo, foi chamado por Deus para ser Seu porta-voz em um tempo de grande apostasia. Sua missão era informar Israel sobre as consequências de seus pecados e invocar o povo ao compunção. O ministério de Oseias é único na Bíblia, pois Deus o chamou para viver uma parábola viva. Quando lemos a história de Oseias e Gomer, somos confrontados com um dos chamados mais inusitados e desafiadores da Bíblia. Deus ordenou a Seu vidente Oseias que se case com uma mulher infiel.
O matrimónio de Oseias e Gomer
Em Oseias 1:2, lemos claramente que Deus não unicamente ordenou que o vidente Oseias se casasse com uma mulher adúltera, mas também tivesse filhos de infidelidade com ela, porque a pátria de Israel havia sido infiel. Isto significava que a pátria havia se prostituído espiritualmente, desviando-se do Senhor.
Sem incerteza, oriente chamado de Oseias para se matrimoniar com Gomer, foi surpreendente. Deus ordenou a Seu vidente que fizesse um pouco que, aos olhos humanos, parecia ilógico e escandaloso. No entanto, Deus estava usando a vida de Oseias porquê um sermão vivo, uma dramatização da infidelidade de Israel e da misericórdia divina.
Gomer, filha de Diblaim, foi a mulher escolhida para ser esposa de Oseias. A requisito infiel de Gomer representava a veras místico de Israel – um povo que havia se distante de Deus e se envolvido com ídolos e práticas pagãs. Em outras palavras, Gomer, a esposa adúltera de Oseias, juntamente com seus filhos, foram figuras da infidelidade dos israelitas para com Deus ao seguirem outros deuses.
A família de Oseias e Gomer
Oseias e Gomer tiveram três filhos: Jezreel, que significa “Deus semeia”, Lo-Ruhamah, que significa uma pessoa não querida, e Lo-Ammi, que basicamente significa “não meu povo”. Os significados desses nomes comunicam verdades divinas para o povo impenitente de Israel.
Por desculpa da preterição do pronome nos versículos que registram os nascimentos dos dois últimos filhos de Gomer, alguns comentaristas sugerem que talvez unicamente Jezreel fosse fruto de Oseias. No entanto, a posição mais aceita entre os estudiosos do Vetusto Testamento é a de que Oseias foi o pai dos três filhos de Gomer.
Depois do relato dos nascimentos dos filhos de Oseias e Gomer, a mulher do vidente de Israel não é mais mencionada nominalmente no texto bíblico. Na verdade, o relacionamento pessoal de Oseias volta a ser citado unicamente no capítulo 3, quando Deus ordenou que ele tratasse novamente com paixão a sua mulher, apesar de ela ser adúltera e querida por outro varão.
A Bíblia revela que Oseias, logo, foi e comprou aquela mulher pela quantia de cento e oitenta gramas de prata e um barril e meio de cevada. Ele também disse àquela mulher que ela viveria com ele por muitos dias, não seria mais prostituta e nem pertenceria a nenhum outro varão.
Os debates sobre o matrimónio de Oseias e Gomer
Entre os estudiosos há muitas discussões sobre o matrimónio de Oseias e Gomer. Por exemplo: alguns estudiosos acreditam que a mulher adúltera que Oseias comprou no capítulo 3 não era necessariamente Gomer, mas uma segunda esposa anônima de pretérito impudico.
Nesse sentido, alguns intérpretes também defendem que Gomer talvez não fosse uma mulher moralmente infiel em seu matrimónio, mas uma mulher infiel espiritualmente. A teoria é que a idolatria estava tão generalizada em Israel, que não importava com quem Oseias se casasse e tivesse filhos, sua família estaria potencialmente contaminada pela infidelidade ao Senhor, pois toda a pátria havia se prostituído espiritualmente.
Outros comentaristas, por sua vez, argumentam em obséquio da teoria de que Gomer não era uma prostituta geral, mas uma mulher envolvida em prostituição cultual na religião de fertilidade de Baal em Canaã. Há também aqueles que defendem que quando Oseias se casou com Gomer, ela ainda não havia se transformado numa mulher impudico. Dessa forma, sua prostituição teria começado somente posteriormente seu matrimónio com Oseias e o promanação de seu primeiro fruto.
Por termo, há ainda alguns eruditos que acreditam que o matrimónio entre Oseias e Gomer não passou de uma representação alegórica da infidelidade de Israel para com Deus. Porém, a leitura originário do texto bíblico favorece a versão de que o matrimónio de Oseias e Gomer foi real, e que o vidente de Deus realmente se casou com Gomer sabendo que ela seria infiel.
Da mesma forma, a posição preponderante entre os eruditos do Vetusto Testamento é a de que Gomer é a mulher tirada da imoralidade por Oseias no capítulo 3, mostrando, logo, a reconciliação do vidente com sua esposa adúltera posteriormente ela tê-lo esquecido para se relacionar com outro varão.
O significado da história do matrimónio de Oseias e Gomer
Apesar da historicidade do matrimónio de Oseias e Gomer, não se pode negar que esse matrimónio também tinha uma emprego simbólica e um propósito pedagógico. O matrimónio de Oseias com Gomer simbolizava o paixão incondicional e persistente de Deus por Seu povo insubordinado. Mesmo quando Israel era espiritualmente adúltero, Deus buscava sua restauração.
Assim porquê Gomer foi infiel a Oseias, Israel tinha sido infiel a Deus, adorando outros deuses e quebrando a associação. A infidelidade místico é vista na Bíblia porquê adultério, ou seja, uma traição da associação sagrada estabelecida com Deus. Mas apesar da infidelidade de Gomer, Oseias continuou a amá-la e buscou sua salvação. Tal porquê Oseias perdoou e resgatou sua mulher infiel para novamente estar ao seu lado, em sua maravilhosa perdão o Senhor prometeu resgatar e perdoar o seu povo.
Outrossim, numa emprego prática, o relacionamento de Oseias e Gomer nos ensina sobre a fidelidade inabalável de Deus. Mesmo quando somos infiéis, Deus permanece leal. Sua associação conosco é baseada em Seu caráter inalterável, não em nossas qualidades. O propagador Paulo, em 2 Timóteo 2:13, explica que “se formos infiéis, Ele permanece leal, pois não pode negar-se a si mesmo”. Esta fidelidade é o fundamento de nossa esperança e segurança em Deus.
Portanto, a história de Oseias e Gomer não é unicamente uma metáfora abstrata. É um relato vívido e concreto do paixão redentor de Deus, demonstrado através das ações de Oseias. Tal porquê na história de Gomer, temos diante de nós um chamado ao compunção, Deus nos convida a retornar a Ele. Deus nos procura em nossa requisito de vício e nos oferece Sua perdão transformadora, independentemente de nossas falhas passadas.
Porém, uma vez redimidos, somos chamados a viver de negócio com a nossa novidade identidade em Cristo. Isso implica rejeitar os antigos caminhos do nosso coração enganoso e viver em obediência à vontade de Deus. Temos de desistir nossos ídolos, sejam eles quais forem, e viver em fidelidade à associação Deus.