Amor e Idealização do Outro, segundo Freud

Hoje falaremos sobre o paixão e idealização. Para a teoria psicanalítica, a idealização é um mecanismo de resguardo, uma forma de autoproteção. Ela se estrutura na super idealização de qualidades direcionadas para outra pessoa, enxergando unicamente o que se deseja e não as reais características que ela possui.

O paixão e idealização

É o super investimento de um objeto, porquê uma forma de evitar a impaciência, desprezo, inveja ou raiva, pois gera a certeza de que o outro satisfará suas vontades e desejos. Segundo Brandão, o outro é um dissemelhante, é incógnito, por isso, sincronicamente, atrai e amedronta.

O esforço em traduzi-lo e explicá-lo, ou seja, em reduzi-lo a uma veras viva, implica rejeitar o reconhecimento da diferença. Assim, o outro sugere ser decifrado, mas não reduzido ao mesmo. A existência da premência humana de produzir um eu ideal é consenso entre os teóricos psicanalíticos.

Porém, tal libido está supra de qualquer possibilidade de ser conseguido. A idealização é uma forma de perceber quem se patroa ou se admira de forma parcial, incompleta, irreal, imatura, colocando-o num lugar impossível de ser conseguido, num pedestal.

A projeção de valores, o paixão e idealização

Quem nunca idealizou alguém atire a primeira pedra. Certamente, ao longo da vida, já idealizamos. Por exemplo, quando estamos apaixonados, sob uma fardo hormonal possante, fazendo com que o objeto da paixão seja supervalorizado em suas virtudes. A idealização é uma forma de projeção de valores ideais de quem está enamorado, apresentando os resultados dos modelos ideais da sua história de vida, até ali.

Tais valores ideais são oriundos dos primeiros modelos de vínculo do ser humano, os pais. Freud, demonstrou em seus estudos que o mecanismo da idealização é iniciado de maneira originário quando o bebê começa a se relacionar com seus objetos de apego, especificamente, a mãe.

Esse tipo de idealização surge do narcisismo dos pais ao transformar a relação com sua prole em um tanto “perfeito”. É importante entender que as etapas mais significativas da vida são: promanação, desmame, puberdade, maternidade/paternidade.

Intolerância e frustração

Todas essas fases abrangem qualquer tipo de dor ou desconforto, produtos do luto do que foi deserto em cada temporada, mais as inquietudes daquilo que virá. Durante a puerícia, a intolerância a frustração é uma veras e os primeiros três anos de vida são decisivos para a saúde mental da pessoa.

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Por isso, porquê os pais se relacionam com a garoto pode mandar a saúde mental do bebê, por serem os responsáveis por ensinar a garoto a mourejar com a frustração. Por exemplo, o desmame, a separação do seio materno e um tipode luto, mas fazem secção das dores saudáveis naquela temporada da vida.

Os estudos de Freud apontam a premência de aprendermos desdecedo a arte de mourejar com as nossas frustrações. Inicialmente tal função é tarefa dos pais, depois o contato com a escola e os outros grupos sociais serão fundamentais para a nossa percepção sobre si, o outro e o mundo.

Para Freud: paixão e idealização

Outro ponto negativo envolvendo a idealização do outro é que toda apulsão, virilidade, força está direcionada para o objeto e a pessoa investe pouco em si por estar inebriada de “paixão”. Para Freud, os indivíduos transferem paraas relações amorosas suas relações objetais infantis, decisivas no modo porquê nos relacionamos e conforme o ser humano cresce vai mudando o foco dalibido.

De tempos em tempos surge um tanto representativo sobre a manifestaçãodo paixão. Romeu e Julieta, por Shakespeare, escrita no final do século XVI, é uma história que até os dias atuais reflete o tipo de paixão por muitos desejado. Mas será que se trata de uma história de paixão ou é uma obra shakespeariana marcada pela impulsividade, imaturidade e uma possante pitada de paixão e idealização?

Veja muito, essa história de “paixão” começou no domingo e terminou, dramática e tragicamente, quinta-feira! O problema da idealização é que ela não é real, pois na cabeça da pessoa o outro é indefectível. Isso não existe! Todavia, a capacidade de idealização tem seu lado positivo, é graças a ela que seremos capazes de terum bom relacionamento amoroso com o objeto. Platão afirmou que o paixão é o  que mais aproxima o varão do belo, desde que a psique desse esteja preparada para compreendê-lo.

A dopamina, o paixão e idealização

Para a antropóloga Helen Fisher, o paixão é um fenômeno neurobiológico multíplice, fundamentado em atividades cerebrais de crédito, crença, prazer erecompensa, atividades essas que envolvem um número saliente de atores químicos. Dentre eles está a oxitocina, atualmente espargido porquê o hormôniodo paixão. Também tem os feromônios, que são hormônios sexuais responsáveis pelo reconhecimento e interação entre os seres da mesma espécie.

Tem a dopamina, feniletilamina e a serotonina que juntos formam o formado químicodo paixão. Haja neurotransmissores! Alguns filósofos disseram que amamos o que desejamos, e que quando não há libido não há paixão.

Mas enfim o que é libido?

Platão disse que o libido é a falta, é o que não temos e queremos ter, é o que não somos e queremos ser. Ou seja, o libido é o substância fundamental da idealização de um paixão, independentemente de qual seja o seu objeto. Será que o paixão resiste à idealização ou existe um queda que, eventualmente, se tornará aparente entre esse paixão e a premência dessaidealização sobre o outro?

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Realmente, o paixão não está num território promotor de seguranças e certezas. A única certeza que temos nessa vida é sobre amorte, no mais, é tudo no território da vulnerabilidade, que tem suma valia para a nossa disponibilidade para nos envolvermos substancialmente com alguém.

Sem ela, não teríamos a disposição necessária para tentar a sorte de ter um paixão perpétuo e malparar tolerar daquela famosador de paixão. Vestimenta é que a pessoa, quando está amando e é correspondida, adquire uma vitalidade única atribuída unicamente aos amantes.

A romantização

Há vontade de fazer planos, viajar, ver a pessoa o tempo todo e, a partir daí, é que a convívio vai revelando a personalidade dos envolvidos e, ambos fortalecem boa secção da sua idealização ou essa vivência vai diminuir o nível de expectativa fruto da idealização e romantização construída acerca da imagem do outro. Certamente, a idealização é um peso perceptível, embora haja sempre quem não queira enxergar tal veras.

Porém, ser idealizado por alguém eter consciência disso, não é um tanto simples, requer sofisticação emocional. Algumas pessoas não veem o quão desumano é quando alguém põe suas expectativas sobre a outra pessoa.

Normalmente isso não funciona por um longo período, pois relacionamentos requerem autenticidade e uma boa ração de veras para dar minimamente notório por um período mais prolongado. Por término, o outro não existe para nos completar ou nos tornar felizes, mas para contribuir com a crescente emocional que devemos procurar edificar individualmente.

Epílogo

O outro tem potencial para contribuir com a geração demomentos felizes e memórias agradáveis que poderão dar suporte a uma relação saudável, mesmo atravessando uma crise. De veste, o paixão é uma força poderosa que não se sustenta em meio avaidade, submissão, idealização, expectativa, patranha ou ao emulação doentio.

O paixão nos convida a sermos mais profundos e gratos. O invitação de Platão é para conhecermos outros degraus e amar todas as formas de formosura, independente da forma física, amar as práticas belas porquê a integridade, justiça, misericórdia e consideração, características pelas quais a sua formosura deve nos conduzir ao paixão.

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Amar a cultura, amar a ciência, a família ao ponto de não mais enxergarmos a carência da idealização do outro ou a revelação da formosura, por ser o paixão a núcleo importante para a vida.

Referências

BRANDÃO, CR. Identidade e Etnia. S. Paulo, Ed. Brasiliense, 1986.

BRASIL, REDAÇÃO NATIONAL GEOGRAPHIC.

O que Freud diz sobre o amorna psicanálise. Disponível em:https://www.nationalgeographicbrasil.com/responsável/redacao-national-geographic-brasil Acessado em: 24 JUN.FISHER, Helen. Anatomy of Love. The Originário History of Monogamy, Adultery.and Divorce W.W. Norron & Company Nueva York, 1992.PLATÃO. O boda. Belém: Editora UFPA, 2011.

Cláusula escrito por Bínnui Lucêna. Licenciada Plena em Ensino Física, cursandoLicenciatura em Ciências Sociais, finalizando em outubro 2024, Mestraem Saúde e Ensino, Perito em Justiça Restaurativa e Mediaçãode Conflito e Psicanalista Clínica. Exerceu docência do ensinosuperior na Universidade Católica de Brasília -UCB, Faculdade Projeçãoe Universidade Paulista – UNIP. Cursou mediação de conflitos naUNB/ENAM, participou do Programa Justiça Comunitária, uma Justiça paraa comunidade, pela comunidade e na comunidade TJDFT/Núcleo de Formaçãoe Pesquisa em Justiça Comunitária. Conselheira titular do CDCA-DFrepresentando a SDRM/DF no período de 2011 até abril de 2014. Membroda Percentagem de Legislação CDCA/DF. Membro da Percentagem de Organizaçãoda VIII Conferência dos Direitos da Menino e do Jovem.Coordenadora Adjunta da Percentagem de Legislação CDCA/DF. Delegada VIIIConferência dos Direitos da Menino e do Jovem 2012. Delegada IXConferência Vernáculo dos Direitos da Menino e do Jovem 2012.Atualmente é Conciliadora da Justiça Federalista CEJUC/SJDF/TRF1 e atua naOuvidoria do Ministério de Portos e Aeroportos.



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Leibe Felipe

Leibe Felipe

Leibe Felipe é um Jovem Cristão, Fundador da Escola Cristã Humaniza, Especialista em Estratégias Digitais e Marketing Politíco -> @felipeleibe

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