A enunciação “Até cá nos ajudou o Senhor” é uma das mais emblemáticas e consoladoras expressões de gratidão e crédito encontradas nas Escrituras. Ela se encontra em 1 Samuel 7:12, quando o vaticinador Samuel ergueu uma pedra, a qual chamou de “Ebenézer”, posteriormente a vitória dos israelitas sobre os filisteus, e disse: “Até cá nos ajudou o Senhor”.
O período em que Samuel pronunciou essas palavras foi um dos mais difíceis na história de Israel, envolvendo perda místico e derrotas significativas. No entanto, a enunciação do vaticinador Samuel ao expressar: “Até cá nos ajudou o Senhor”, mostrava que a providência divina não tinha deserto o povo da associação, apesar do fracasso humano por motivo da subversão.
Por que Samuel disse: “Até cá nos ajudou o Senhor”?
Para entender plenamente o significado desta certeza, é necessário considerar o contexto histórico em que ela foi pronunciada. Durante um longo período, Israel estava em subversão a Deus, o que resultou em uma das piores derrotas de sua história.
Nos capítulos iniciais de 1 Samuel, lemos sobre a guerra contra os filisteus em que os israelitas, confiando na presença simbólica da Cofre da Confederação, acreditavam que a vitória estava garantida. No entanto, a verdade foi muito dissemelhante: os israelitas foram derrotados, a Cofre foi capturada e muitos soldados, incluindo os filhos do sacerdote Eli, foram mortos (1 Samuel 4:10-11). Essa guia não foi exclusivamente militar, mas também místico, pois refletia o solidão do povo de Deus e a falência moral e místico de sua liderança.
A tomada da Cofre da Confederação, que representava a presença de Deus entre o Seu povo, foi um golpe devastador. Israel, portanto, passou a viver sob a sombra dessa guia. Embora a Cofre tenha sido devolvida pelos filisteus que estavam sendo castigados pelo raciocínio de Deus, ela permaneceu afastada do Tabernáculo por tapume de vinte anos em Quiriate-Jearim, na lar de um varão chamado Abinadabe.
Foi nesse contexto que o vaticinador Samuel, que desde a puerícia foi devotado ao serviço do Senhor, liderou um movimento de contrição e retorno a Deus. Samuel conclamou o povo de Israel a desistir seus ídolos e se voltar ao Senhor em reza e jejum.
Logo, quando os filisteus novamente se levantaram contra Israel, Samuel ofereceu um sacrifício ao Senhor e clamou por livramento. Deus respondeu com um poderoso estrondo, confundindo os inimigos e garantindo uma vitória decisiva para Israel (1 Samuel 7:10-11).
Samuel tratou de atribuir aquela vitória não ao esforço humano, mas diretamente à mediação do Senhor. Nesse cenário, Samuel ergueu uma pedra uma vez que memorial do auxílio divino e a chamou de Ebenézer, dizendo: “Até cá nos ajudou o Senhor”. Essa guerra marcou o contraste entre a vitória divina e a guia humana na guerra anterior, ressaltando a soberania divina sobre o orientação de Israel e a influência da obediência e sujeição do Senhor.
A prática de erigir pedras uma vez que memoriais
Samuel disse: “Até cá nos ajudou o Senhor”, em conexão com estabelecimento de um marco memorial. Essa prática de erigir pedras uma vez que monumentos de recordação já fazia segmento da cultura israelita desde os tempos dos patriarcas, e tinha o propósito de marcar eventos significativos na história místico do povo.
Podemos encontrar um exemplo notável dessa prática na história de Jacó. Em Gênesis 28, o texto relata que Jacó, fugindo de seu irmão Esaú, teve uma visão de uma escada que alcançava os céus, com anjos subindo e descendo por ela. Ao despertar, Jacó reconheceu o lugar uma vez que a “lar de Deus” e chamou-o de Betel. Ele portanto tomou a pedra que havia usado uma vez que travesseiro e a ergueu uma vez que um pilar, derramando óleo sobre ela, marcando assim o lugar uma vez que um memorial da presença e promessa do Senhor (Gênesis 28:18-19).
Outro exemplo significativo dessa prática ocorreu com Josué, durante a conquista da Terreno Prometida. Quando o povo de Israel atravessou o rio Jordão em terreno seca, por comando do Senhor, Josué ordenou que doze pedras fossem retiradas do leito do rio e erguidas em Gilgal uma vez que um memorial. Estas pedras serviriam uma vez que um sinal para as futuras gerações, lembrando-lhes de uma vez que o Senhor secou as águas do Jordão, permitindo que Israel passasse a pé seco (Josué 4:1-7).
Assim, quando Samuel ergueu a pedra de Ebenézer, ele estava repetindo uma tradição que tinha uma vez que propósito perpetuar a memória dos feitos poderosos de Deus em obséquio de Seu povo. A prática de colocar pedras em locais de grandes vitórias espirituais ou revelações divinas era uma forma de edificar uma história visível de fé, onde cada memorial lembrava ao povo de Israel que o Senhor era sua verdadeira força e segurança.
O significado místico de “Até cá nos ajudou o Senhor”
A enunciação “Até cá nos ajudou o Senhor” tem uma profunda implicação místico. Em primeiro lugar, ela reconhece a soberania e a providência de Deus na história do Seu povo. Samuel não atribuiu a vitória ao poder militar ou à astúcia estratégica, mas ao Senhor, que interveio de forma miraculosa.
Em segundo lugar, essa frase reforça a influência da gratidão. Ao olhar para o pretérito e reconhecer a ajuda divina, os israelitas eram incentivados a cultivar um coração grato, lembrando que, em meio a todas as dificuldades e batalhas, foi o Senhor quem os sustentou.
Outrossim, a frase “Até cá” carrega consigo uma crédito implícita no horizonte. Se o Senhor ajudou até aquele ponto, a implicação proveniente é que Ele continuará a ajudar. O nome Ebenézer significa literalmente “pedra de ajuda”, e nas palavras de Samuel apontava para o indumentária de que até ali o Senhor tinha ajudado o Seu povo. Porém, em outras ocasiões esse mesmo povo também foi ensinado a invocar o nome Jeová Jireh, que significa “o Senhor proverá”.
O pretérito e o horizonte estão debaixo da provisão de Deus. Essa crédito no caráter inalterável de Deus é uma manancial de segurança para os crentes de todas as épocas. Assim uma vez que Israel podia responsabilizar na perpetuidade do zelo divino, também os cristãos hoje podem resfolgar na certeza de que Deus permanece leal. Certamente eles podem expressar: “Até cá nos ajudou o Senhor e continuará ajudando daqui em diante”.
Portanto, “Até cá nos ajudou o Senhor” é uma enunciação que continua ecoando a verdade do zelo providencial de Deus. Ela nos labareda a lembrar com gratidão do pretérito, a responsabilizar no presente e a esperar com fé no horizonte. Assim uma vez que Samuel ergueu um marco de memorandum da ajuda divina, também nós somos chamados a reconhecer a mão de Deus em nossas vidas e a viver com a crença de que Aquele que nos ajudou até cá continuará a ser nosso auxílio sempre presente.
