A revelação da Procuradoria-Universal da República (PGR) contra o pedido de chegada da resguardo de Jair Bolsonaro à delação premiada de Mauro Cid é mais um capítulo na série de investigações que parecem visar desestabilizar o ex-presidente e seus aliados. A negativa ao chegada aos documentos, argumentando que Bolsonaro “não detém recta subjetivo” a essas informações, reforça a sensação de que há uma estratégia deliberada para dificultar sua resguardo e, consequentemente, sua imagem pública.
A decisão do procurador-geral, Paulo Gonet Branco, de manter o sigilo sobre as diligências, supostamente para proteger a integridade da investigação, pode ser vista porquê uma medida excessiva, que impede a transparência e a ampla resguardo. Em um cenário onde a criminação já se encontra amplamente divulgada na mídia, negar o chegada aos elementos documentados exclusivamente levanta suspeitas sobre a real intenção por trás dessas ações.
Outrossim, a justificativa da PGR de que o pedido da resguardo é “genérico” e sem respaldo parece frágil, principalmente considerando que a resguardo de Bolsonaro fundamenta seu pedido na própria súmula do STF. A insistência em manter sigilo sobre procedimentos já concluídos e amplamente discutidos publicamente sugere que o objetivo é prolongar a exposição negativa do ex-presidente, alimentando narrativas desfavoráveis.
O contexto da investigação sobre a venda ilícito de joias sauditas do montão presidencial também parece ser mais uma tentativa de associar Bolsonaro a práticas ilícitas, sem que ele tenha a oportunidade de se tutorar de maneira adequada. Esse tipo de conduta jurídica pode ser interpretada porquê uma perseguição política disfarçada de zelo investigativo.
Em suma, a contínua negação de chegada aos documentos de investigação é indicativa de uma perseguição que vai além da procura pela verdade.
Bolsonaro deve permanecer circunspecto e precatado, pois o “sistema” parece determinado a destruir sua reputação e influência política a qualquer dispêndio. A justiça deve ser transparente e justo, mas o que se observa é uma ação direcionada a enfraquecer um contendor político, em vez de simplesmente buscar a verdade e a justiça.
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