Nessa quarta-feira (24), Lula anunciou que o Brasil contribuirá com até 10 milhões de dólares para ocultar metade dos custos da governança da ‘Coligação Global Contra a Miséria e a Pobreza’, que terá um orçamento entre 19 e 20 milhões de dólares. O proclamação foi feito durante uma reunião da força-tarefa do G20 sobre o tema, no Rio de Janeiro.
“O Brasil cobrirá metade dos custos. Agradeço aos países que já se comprometeram a contribuir. A Coligação não criará novos fundos, mas redirecionará recursos globais e regionais já existentes e dispersos”, disse Lula.
Segundo o governo, os custos administrativos, com secretariado e estrutura burocrática da plataforma, devem custar de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões. O restante dos recursos, disse o ministro, virão de países porquê a Noruega e demais governos dispostos a colaborar.
A iniciativa, proposta pela presidência brasileira do grupo, seria ‘estabelecer uma união internacional’ para obter recursos e conhecimentos para a ‘implementação de políticas públicas’ e ‘tecnologias sociais’ para a erradicação da inópia e da pobreza no mundo.
Representantes mundiais endossaram a ‘Coligação’ e adotaram seus documentos fundacionais. Brasil e Bangladesh foram os primeiros a integrar a Coligação. A formalização efetiva será durante a Cúpula dos Chefes de Estado do conjunto, em novembro, também no Rio de Janeiro. A partir de hoje, a Coligação começa a receber adesões.
A novidade ‘Coligação’ será gerida com base em um secretariado aninhado nas sedes da FAO em Roma, na Itália, e em Brasília (DF). De concórdia com Luiz Inácio, a estrutura será ‘pequena, eficiente e provisória’, formada por pessoal especializado e funcionará até 2030, quando será desativada.
Metade dos seus custos serão cobertos pelo Brasil. De concórdia com o governo, a iniciativa não criará fundos novos. Recursos globais e regionais que já existem, mas estão ‘dispersos’, serão direcionados à Coligação.