Durante sabatina do Brasil de Indumento nesta terça-feira (27), o candidato a prefeitura de São Paulo Altino Prazeres (PSTU) descartou uma federação com Guilherme Boulos (Psol), que aparece entre os três líderes da corrida eleitoral pelo governo paulistano.
“Essa federação não vai subsistir. Nós não temos convénio em manter esse sistema numulário e todos os [outros] candidatos se propõem a manter o país e o mundo. Essa é uma diferença profunda entre nós e o Boulos”, afirmou Prazeres.
As últimas pesquisas mostram Boulos empatado tecnicamente na liderança da eleição paulistana, ao lado do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, e de Pablo Marçal (PRTB).
O risco de que nenhuma candidatura do campo progressista alcance o segundo vez não parece incomodar Prazeres, que critica a campanha de Boulos por não se contrapor ao sistema numulário. Perguntado se, logo, ele equipara as candidaturas do líder do MTST e de Pablo Marçal e Nunes, o candidato do PSTU ponderou.
“Do mesmo peso, não, é do mesmo projeto que mantém esse sistema. Pablo Marçal é milionário, diz que todo mundo vai se tornar milionário, é uma maluquice. O Nunes é o que é. A Marta, que estava com a ultradireita, é a vice do Boulos. As propostas e a selecção do Boulos, na minha opinião e do PSTU, representam um projeto político dissemelhante. Queremos enfrentar o sistema numulário e o projeto do Psol e do PT não é fazer isso”, explicou.
Apesar das diferenças expressadas, Prazeres ponderou que ao final do primeiro vez uma novidade avaliação deve ser feita pelo partido. “No segundo vez, faremos um debate interno e uma avaliação, porquê fizemos em 2022, quando votamos com Lula. Esse debate faremos em São Paulo.”
Confira a sabatina na íntegra:
Edição: Nicolau Soares