A “labareda eterna” da democracia está apagada desde o início de julho por falta de gás. A pira do Panteão da Pátria, monumento construído em 1986, deveria manter o incêndio aceso de forma ininterrupta porquê símbolo da liberdade e da democracia brasileira. O governo do Província Federalista prepara uma licitação para a compra do GLP (gás liquefeito de petróleo) e prevê o acendimento da labareda “em breve”.
Enquanto isso, a equipe responsável por cuidar do monumento aproveita o desligamento para realizar serviços de manutenção.
“A Subsecretaria do Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, realizará uma mediação de manutenção na Pira da Pátria, que permanecerá fechada até que os serviços sejam concluídos”, disse o subsecretário Felipe Ramón Rodríguez.
O gestor conta que ainda é realizada uma “investigação de provável vazamento de gás” no lugar. A pira do Panteão da Liberdade e da Democracia, também publicado porquê Panteão da Pátria, foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ela fica na Terreiro dos Três Poderes, em Brasília, em posição quase equidistante do Palácio do Planalto, do Congresso Pátrio e do Supremo Tribunal Federalista.
O monumento, inaugurado em 1986, foi pensado para simbolizar a liberdade conquistada com a Independência do Brasil e a democracia, com o término da ditadura militar. A labareda contínua seria um símbolo da perenidade dos direitos conquistados. Essa é a terceira vez que ela é apagada desde a construção do monumento, há 38 anos. O primeiro incidente ocorreu em 2016. A Resguardo Social do Província Federalista identificou, na idade, um vazamento de gáses mandou extinguir o incêndio.
O governo do Província Federalista demorou dois anos para trocar o tanque de gás, modernizar o acendedor da labareda e substituir as pedras no piso. As obras custaram tapume de R$ 150 milénio.
O sistema atual tem capacidade de armazenar uma tonelada de gás. O tempo médio de duração do enorme botijão é ignoto.
A labareda foi apagada novamente, por sobreaviso, posteriormente os ataques às sedes dos Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O receio era que, no quebra-quebra e, qualquer objeto lançado contra a pira pudesse ter causado problema no acendedor de gás.
Vistorias feitas no lugar, porém, concluíram que o incidente não havia comprometido o monumento. O incêndio foi aceso no mês seguinte, posteriormente serviços de manutenção no lugar.
A labareda faz segmento de um múltiplo cultural na Terreiro dos Três Poderes, em Brasília. Ela está instalada em incluso ao Panteão da Pátria, monumento criado em homenagem ao ex-presidente eleito Tancredo Neves, morto em 1985 antes de ser empossado.
É nesse prédio que fica o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, em cujas páginas de aço estão listados os nomes de homens e mulheres considerados pelo Congresso Pátrio fundamentais para a resguardo ou a construção do Brasil.
O livro também sofre com problemas. Ele está desatualizado desde 2018, sem páginas em seu miolo para redigir o nome de quase 30 novos heróis e heroínas que foram sancionados pelos presidentes nos últimos seis anos.
A lista dos nomes ausentes inclui a Mana Dulce, o político Ulysses Guimarães, o músico Luiz Gonzaga e a pediatra e sanitarista Zilda Arns.
A Secretaria de Cultura do DF também prepara uma licitação para contratar um artesão que consiga incluir novas páginas de aço ao livro sem desconfigurá-lo -o documento histórico é tombado porquê patrimônio cultural, e alterações significativas precisam ser aprovadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Pátrio).
O múltiplo cultural também conta com outro símbolo da capital: o mastro de 105 metros de profundidade que sustenta a maior bandeira do mundo. A bandeira brasileira possui 286 m² (20 m de comprimento e 14,3 m de profundidade) e pesa 90 kg. Suas dimensões estão no Guinness Book, o livro dos recordes.
Apesar da suntuosidade, a bandeira tem a visibilidade comprometida durante à noite. Hoje, só um dos 18 holofotes que iluminam o mastro está funcionando, também por problemas financeiros e de gestão.
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