A dívida pública voltou a crescer em julho, ultrapassando R$ 8,8 trilhões, o que corresponde a 78,5% do Resultado Interno Bruto (PIB) do Brasil. O aumento tem sido sólido desde o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em termos nominais, trata-se do maior valor já registrado para a dívida. A relação entre dívida e PIB alcançou o patamar mais ressaltado desde novembro de 2021, período em que as finanças públicas ainda estavam impactadas pelos gastos relacionados à pandemia de Covid-19.
Esses dados foram divulgados pelo Banco Medial nesta sexta-feira (30) e dizem reverência à dívida bruta da União, dos estados e municípios. O comportamento desse indicador é influenciado, sobretudo, pelo endividamento do governo federalista.
A dívida pública já ultrapassou as projeções de boa troço do mercado para o final do ano. Segundo o último boletim Focus, que reúne expectativas de bancos e consultorias, o endividamento estimado era de 78,1% do PIB em dezembro. No entanto, o índice está rapidamente se aproximando dos 80% do PIB.
Somente em 2024, a relação dívida/PIB subiu 4,1 pontos percentuais. Comparado a dezembro de 2022, ao final do governo de Jair Bolsonaro (PL), o aumento reunido chega a 6,8 pontos percentuais.
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