Durante o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Publicação em parceria com o meio MyNews, Pablo Marçal, candidato pelo PRTB, causou polêmica ao criticar o jornalista Josias de Souza ao responder a primeira pergunta do segundo conjunto. A questão referia-se a uma enunciação de Marçal feita no Podcast Flow, onde ele mencionou a urgência de ser “idiota” no processo eleitoral. A resposta do candidato incluiu críticas diretas ao jornalismo, acusando-o de ser controlado por uma “militância poderosa” que estaria promovendo um nível de “imbecilidade” em vez de exercitar uma prelo recto.
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Marçal não se conteve em suas críticas e afirmou que a mídia frequentemente trata os cidadãos uma vez que “idiotas”. Ele apontou que, enquanto está nas ruas, recebe feedbacks de pessoas que dizem que ele fala o que elas pensam, ressaltando que se considera um “servo do povo” que interrompeu suas atividades pessoais para se destinar ao serviço público.
Outro momento marcante do debate foi quando Marçal fez gestos em direção às câmeras enquanto o candidato José Luiz Datena (PSDB) respondia a uma pergunta. Marçal sinalizou com os dedos “1, 2, 3” e depois formou a letra “M”, alinhando-se com seu slogan de campanha “faz o M”. Esse gesto parece ter sido uma tentativa de substanciar sua mensagem de campanha de maneira visual e direta ao eleitorado.
As atitudes de Marçal, mormente as críticas ao jornalismo e os gestos em direção às câmeras, demonstram sua estratégia de confrontar diretamente a mídia e de se posicionar uma vez que um candidato fora do generalidade, que se conecta diretamente com as insatisfações do público. No entanto, tais ações também podem polarizar opiniões e influenciar a forma uma vez que os eleitores percebem sua candidatura.
Esse tipo de postura, desafiando a mídia e adotando um tom populista, é uma tática que procura atrair a atenção de eleitores que se sentem descontentes com a classe política tradicional e a cobertura jornalística. Marçal parece estar tentando capitalizar sobre esse sentimento de insatisfação para se diferenciar dos outros candidatos e atrair uma base de escora mais leal.
Por termo, o uso de slogans e gestos simbólicos durante o debate, uma vez que o “faz o M”, é uma estratégia que visa substanciar a identidade de campanha de Marçal, tornando sua mensagem mais memorável e impactante para os eleitores que acompanham o debate.
Direita Online
