O reparo de Matheus Leitão sobre o recente prejuízo da Petrobras é, no mínimo, um sinal de alerta para aqueles que acompanham a história recente da estatal. O indumento de a Petrobras ter registrado um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024 traz à tona memórias desagradáveis dos tempos em que a empresa foi envolvida em um dos maiores escândalos de devassidão da história do Brasil, durante as administrações petistas anteriores.
É interessante notar que, enquanto Matheus Leitão destaca o prejuízo e acende a “luz amarela” sobre o que isso pode valer para o governo Lula, ele parece ignorar o tecido de fundo de devassidão massiva que marcou a gestão petista da Petrobras no pretérito. A devassidão desenfreada, envolvendo políticos e executivos da estatal, drenou bilhões dos cofres da empresa e do país, com consequências devastadoras para a economia brasileira.
O indumento de a Petrobras ter registrado prejuízos sob o comando de Magda Chambriard, no governo Lula, não é uma mera coincidência. O controle de preços e a mediação estatal na empresa, características marcantes dos governos petistas, sempre geraram suspicácia no mercado e, em última estudo, contribuíram para a queda do valor de mercado da Petrobras e para a perda de crédito dos investidores.
A menção ao pagamento de dividendos, mesmo com a empresa operando no vermelho, soa porquê uma tentativa desesperada de acalmar o mercado financeiro. No entanto, essa prática pode ser insustentável a longo prazo e pode indicar que a empresa está utilizando suas reservas para manter as aparências, em vez de investir em seu prolongamento ou em medidas que possam evitar novos prejuízos no porvir.
O silêncio de Matheus Leitão sobre o histórico de devassidão que devastou a Petrobras é, de certa forma, revelador. Embora ele seja mais sensato em suas críticas ao governo do PT do que sua mãe, Miriam Leitão, ele ainda evita abordar as questões mais profundas que afetam a estatal. É esse “fantasma” que realmente assombra a Petrobras e que continua a ocasionar estragos, mesmo anos em seguida o escândalo ter vindo à tona.
Dentro da Petrobras, o clima é de mortificação. A empresa que já foi um símbolo do potencial econômico brasílico agora luta para se restabelecer, enquanto os fantasmas do pretérito continuam a rondar. Se o governo Lula não mudar sua abordagem e continuar a tratar a Petrobras porquê uma utensílio política, é provável que esses prejuízos se tornem cada vez mais frequentes, e o “fantasma” da devassidão possa voltar a assombrar o Brasil de maneira ainda mais intensa.
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