Ilustração para sermão – Escolhas missionárias
Na vastidão da África, nos primeiros tempos da obra missionária, um evangelista encontrava-se solitário, habitando uma modesta choupana que erigira com suas próprias mãos. Os habitantes locais, permeados por uma hostilidade latente, sugeriam a iminência de um ataque a qualquer momento. Em uma manhã tensa, ao espionar pelas frestas do pau-a-pique, deparou-se com doze homens aproximando-se em formação circunvalar em direção à sua moradia.
Equipados com armas rudimentares, demonstravam uma predisposição à violência. Num ímpeto de autodefesa, o evangelista empunhou seu fuzil, constatando que estava onusto e que poderia, com doze balas, extinguir todos os invasores e preservar sua própria vida. Porém, movido por uma reflexão místico, ele dirigiu sua prece a Deus, concluindo que, se ceifasse a vida de um dos nativos, a confirmação de missionários futuros seria irremediavelmente comprometida.
Com serenidade, pendurou sua arma no gancho e aguardou, resignado. O ataque aconteceu de repente, com bordoadas e golpes de lança, levando o pregador à morte. Diante do vitória fácil, os invasores, agora saqueadores, descobriram surpresos a arma carregada. A indagação pairava no ar: “Por que ele não disparou? Seria por motivos religiosos?”
Dias posteriormente o incidente, dois nativos daquela tribo procuraram a igreja cristã na cidade mais próxima, solicitando o envio de um novo pregador. A história do evangelista corajoso, que escolheu a não violência em prol de sua missão místico, ecoou nas mentes daquela comunidade, influenciando positivamente a percepção em relação aos mensageiros do evangelho. Essa narrativa exemplifica porquê escolhas éticas podem moldar a receptividade de uma comunidade à mensagem missionária.
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é proveito”. – Filipenses 1:21
Título: Ilustração para sermão – Escolhas missionárias
Nascente: Coletânea de Ilustrações do Pr. Natanael de Barros Almeida (291)
Data da publicação: 30/01/2024
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