O empresário disse que criou um PAC para promover os “valores que tornaram os EUA grande”
Elon Musk negou que doará US$ 45 milhões por mês para um super fundo eleitoral de campanha do candidato à Morada Branca pelo Partido Republicano, Donald Trump. As declarações foram dadas na 3ª feira (23.jul.2024) em entrevista ao psicólogo e noticiarista Jordan Peterson.
“O que eu fiz foi fabricar um PAC ou super PAC, uma vez que você queira invocar, que eu simplesmente chamo de America PAC”, afirmou o bilionário.
Na conversa, Musk tenta se distanciar de um espeque oferecido a um político ou partido. Em vez disso, defende ideais que ele acredita serem essenciais para tornar os EUA potente. Segundo o empresário, o PAC criado por ele não é “hiperpartidário”, ou seja, devotado a uma {sigla} específica.
Musk disse que o objetivo principal da iniciativa é promover os “valores que tornaram os Estados Unidos grande”. Musk cita a meritocracia e a liberdade individual uma vez que exemplos. Ao responder um usuário no X (ex-Twitter) sobre o objecto, o empresário disse que os “os republicanos estão majoritariamente, mas não inteiramente, do lado do préstimo e da liberdade”.
O bilionário declarou ainda na entrevista que não se define uma vez que um Maga ({sigla} em inglês para “Make America Great Again”, slogan usado na campanha de Trump que significa, em português, “Torne a América Grande Novamente”). “Sou mais do tipo M.A.G., Make America Greater [Tornar a América Grandiosa]”, afirmou.
ENTENDA
Em 15 de julho, o Wall Street Journal publicou uma reportagem afirmando que Musk doaria US$ 45 milhões por mês para um super fundo eleitoral de campanha de Trump.
Segundo o texto, o fundo teria o objetivo de convencer as pessoas a se registrarem para votar, principalmente nos Estados sem um candidato amplamente predilecto. Na ocasião, Musk classificou a reportagem uma vez que fake news.
Nos EUA, é proibido doações de empresas para campanhas, uma vez que se dá no Brasil.
No entanto, o país permite que se abra uma ONG que apoie determinadas causas alinhadas a campanhas. Essas organizações podem remunerar por comerciais na TV e publicidade na mídia em universal –não há, nos Estados Unidos, horário eleitoral gratuito e, por isso, os candidatos precisam comprar os espaços para vulgarizar suas propagandas.
Essas ONGs são chamadas de PACs (political action committees –comitês de ação política, na tradução livre para o português). As maiores são consideradas Super PACs.
Segundo a Percentagem Eleitoral Federalista dos EUA, os Super PACs “são comitês que podem receber contribuições ilimitadas de indivíduos, empresas, sindicatos e outros PACs com a finalidade de financiar despesas independentes e outras atividades políticas independentes”.
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Fonte: CRENTE NEWS