Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), defendeu, nesta quarta-feira (14), a legitimidade de suas requisição de informações durante o período em que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nessa terça-feira (13), o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem na qual acusa Moraes de usar “formas não oficiais” para prescrever a produção de informações para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que o ministro foi presidente do TSE.
Durante a sessão de hoje do STF, Alexandre de Moraes disse que todos os procedimentos estavam relacionados à reiteração de atos ilícitos de investigados pela Incisão nos inquéritos sobre a atuação de milícias digitais e disseminação de fake news.
“Nenhuma das matérias preocupa o meu gabinete, me preocupa ou a lisura de nenhum dos procedimentos”, declarou. Assista a seguir!
“Nenhuma das matérias preocupam o meu gabinete, me preocupam”, diz Alexandre de Moraes.
Ministro se manifestou na franqueza da Sessão do STF depois reportagem da Folha de São Paulo declarar que ele acionou o TSE fora do rito. pic.twitter.com/1A9vHq3X6b
— Metrópoles (@Metropoles) August 14, 2024
O ministro também alegou que as requisições das informações dos perfis dos acusados nas redes sociais eram necessárias para ‘preservar as provas’.
Moraes disse que as postagens incentivaram: “golpe de Estado, atos contra a democracia e ameaças contra membros da Incisão”. “Não há zero a esconder. Todos os documentos oficiais juntados, a investigação correndo pela Polícia Federalista. Todos eram investigados previamente, e a procuradoria [estava] acompanhando”, completou. O magistrado também afirmou que, enquanto presidente da Incisão Eleitoral à idade, “no tirocínio de poder de polícia” e poderia, “pela lei, prescrever a feitura dos relatórios”. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. Veja!
“Seria esquizofrênico eu me auto-oficiar”, diz Moraes ao confirmar que determinava a produção de relatórios pelo TSE.
Ministro alegou que porquê acumulava os cargos de Ministro do STF e Presidente da Incisão Eleitoral, tinha a regalia para fazer o pedido diretamente à… pic.twitter.com/AT1wYSiHW8
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Durante a sessão, Moraes também recebeu o base dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
Barroso classificou a situação de “tempestade fictícia” e disse que os dados solicitados por Alexandre de Moraes eram públicos, estavam nas redes socais e se referiam a pessoas que são investigadas pela Incisão. Mendes também defendeu a atuação de Moraes e disse que o ministro é intuito de “críticas infundadas” sobre sua atuação. Assista a seguir! E mais: CCJ do Senado aprova decreto que reduz exigências para armas. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução video; Fontes: EBC; Poder360)
Barroso fala em ‘tempestade fictícia’ depois reportagem declarar que Moraes acionou TSE fora do rito.
Na franqueza da Sessão do STF desta quarta-feira (14), Presidente da Incisão fez resguardo do colega e afirmou que atos se deram no ‘estrito cumprimento do responsabilidade’. pic.twitter.com/niW4Si9f5T
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