O Resultado Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo Brasil, avançou 1,4% no segundo trimestre de 2024, na confrontação com os três meses imediatamente anteriores na série com ajuste sazonal. Os números foram divulgados nesta terça-feira 3 pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE identificou altas nos setores de serviços (1,0%) e indústria (1,8%), o que compensou um recuo de 2,3% da agropecuária no mesmo período. A soma totalidade dos valores do PIB chegou a 2,9 trilhões de reais no trimestre entre abril e junho.
O levantamento aponta as melhores condições do mercado de trabalho, os juros mais baixos e o crédito disponível porquê fatores que alavancaram o incremento. Aliás, o IBGE destaca subida nos investimentos.
Houve peculiar progressão nas indústrias de eletricidade e gás, chuva, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na construção.
O resultado foi comemorado pelo governo federalista. O ministro da Herdade, Fernando Haddad, demonstrou otimismo com o resultado do PIB ao termo do ano, e apontou que já há instituições que preveem um incremento supra dos 3%. O governo fez os cálculos do orçamento para 2025 em julho deste ano, com previsão de subida menor.
“De julho para cá o PIB evoluiu mais do que nós imaginávamos na ocasião. Fechamos o orçamento com um PIB estimado de 2,5%. Qualquer coisa ou por outra vai se refletir em aumento de receitas provenientes do incremento orgânico da economia. Isso é muito bom”, apontou Haddad.
Conferência com 2023
Quando comparado ao mesmo período do ano pretérito, o PIB do segundo trimestre avançou 3,3%, segundo os cálculos do IBGE. Os serviços e a indústria avançaram (3,5% e 3,9%, respectivamente), enquanto a agropecuária teve recuo de 2,9%.
No caso da produção agrícola, houve impacto de condições climáticas adversas, mormente na produção de soja e milho. A pecuária teve bom desempenho, assim porquê outras culturas relevantes, porquê algodão e moca.