Neste domingo (26), a jornalista venezuelana Carmela Longo foi presa em Caracas por policiais que, de tratado com relatos, teriam invadido sua residência. A detenção foi confirmada pelo Sindicato Vernáculo dos Trabalhadores da Prelo da Venezuela (SNTP) e pela organização de direitos humanos Espacio Público, que divulgaram o ocorrido em suas redes sociais.
As informações indicam que os agentes, munidos de um mandado de procura, se dirigiram ao apartamento de Longo e a levaram sob custódia. A jornalista, que havia recentemente anunciado em sua conta no Instagram sua saída do jornal pró-governo Últimas Notícias depois duas décadas de trabalho, foi conduzida pela polícia junto com seu fruto e alguns equipamentos de informática.
“Policiais nacionais levaram a jornalista Carmela Longo e seu fruto, além de alguns equipamentos de informática,” relatou o SNTP em uma publicação na plataforma X (idoso Twitter), acompanhada de um vídeo que mostrava Longo entrando em uma van policial escoltada por agentes vestidos de preto. Um divulgado por sindicato da prelo mostra o momento em que Carmela entra em uma viatura da polícia. Clique AQUI para ver.
O sindicato afirmou que Longo, conhecida por sua cobertura de celebridades, está sendo acusada de “instigação ao ódio” e deve comparecer ao tribunal na próxima terça-feira (27). Desde a eleição presidencial de 28 de julho, pelo menos outros oito jornalistas foram detidos, segundo o sindicato.
Nem o Ministério da Informação nem a Procuradoria-Universal responderam aos pedidos de justificação sobre a prisão de Longo. A detenção da jornalista ocorre em um contexto de crescente repressão à prelo na Venezuela, onde, de tratado com a ONG Mesada Penal, há atualmente 1.674 presos políticos, o maior número registrado no século.
Pedro Vaca, relator próprio para a Liberdade de Frase da Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), manifestou preocupação com o caso: “Registro com preocupação a detenção da jornalista Carmela Longo. Continua a repressão contra o jornalismo,” declarou em suas redes sociais.
O fruto de Carmela Longo foi liberado depois ser interrogado na sede da Direção de Investigação (D.I.P) de Maripérez, conforme informou o SNTP. E mais: Recluso por provocar incêndio em SP disse ser do PCC, revela Polícia. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Manadeira: Folha de SP)
