Os iranianos são citados na Bíblia representados por povos antigos que habitavam o território do atual Irã. Entre esses povos estavam os elamitas na Idade do Bronze e, posteriormente, os medos e os persas. Portanto, o texto bíblico diz muito sobre a origem e a história do povo iraniano.
A história dos povos iranianos primitivos começa desde os primórdios registrados no livro de Gênesis, e se estende por diversos períodos marcantes, passando pela formação de grandes impérios que interagiram diretamente com os israelitas.
A origem dos povos do Irã em Elão
Segmento do território do atual Irã era divulgado porquê Elão na Antiguidade. De conformidade com a Bíblia, o nome desse território e povo, teve sua origem num dos descendentes de Sem, rebento de Noé (Gênesis 10:22). Na verdade, Elão se tornou um dos primeiros reinos estabelecidos em seguida o dilúvio.
A localização estratégica de Elão à leste do Rio Tigre, fez desse reino um meio de cultura e poder na antiguidade, com influências que se estenderam até a Mesopotâmia. Historicamente, ao longo do tempo Elão foi tanto justador quanto coligado de várias potências da região.
Embora as interações diretas entre Elão e as tribos de Israel sejam menos documentadas, o reino de Elão era contemporâneo aos períodos dos patriarcas e juízes em Israel. A presença de elamitas é observada mais significativamente porquê adversários nos relatos de batalhas, e porquê secção dos impérios que influenciaram a história de Israel.
O fortalecimento dos povos do planalto iraniano
O fortalecimento dos povos iranianos do noroeste ocorreu com a subida do Poderio Terror. Para alguns estudiosos, principalmente com base nos materiais do historiador Heródoto, foi entre aproximadamente o final do século 8 a.C. até meados do século 7 a.C., que ocorreu pela primeira vez a unificação das tribos iranianas porquê região sob o governo de Deioces, uma figura semi-lendária a quem geralmente se atribui a instauração da dinastia mediana e do Poderio Terror.
Quando o Poderio Assírio se estabeleceu porquê a maior potência do mundo idoso, secção das ofensivas assírias também alcançou o planalto iraniano, intervindo em territórios pertencentes aos medos. No entanto, no final do século 7 a.C., o Poderio Assírio entrou em declínio devido a uma série de problemas internos, incluindo lutas pelo poder, gestão debilitada e pressão contínua de povos subjugados.
Enquanto o Poderio Assírio declinava, os medos se aproveitaram para expandir seu território e influência. Mais tarde, eles se aliaram aos babilônios e acabaram com o domínio assírio na região. Outros grupos iranianos porquê os citas e os cimérios também foram importantes nesse contexto.
O domínio iraniano através dos persas
Os medos consolidaram seu controle sobre grande secção do Irã e áreas adjacentes, e organizaram um estado que começou a influenciar significativamente a política regional. Esta tempo foi crucial para estabelecer as bases para o que se tornaria o impressionante Poderio Aquemênida, sob Ciro, o Grande.
A instauração do Poderio Aquemênida começou com a subida de Ciro em seguida a revolta persiano contra os medos, que acabou subjugando Astíages, o último rei mediano. Rapidamente Ciro expandiu o seu poderio conquistando até mesmo a Babilônia. Esse talvez tenha sido o período de maior contato entre os filhos de Israel e os povos iranianos.
Inclusive, foi Ciro quem expediu o decreto que permitiu que os judeus exilados retornassem e reconstruíssem o Templo em Jerusalém em seguida décadas de exílio na Babilônia. Dario I, Assuero (Xerxes I) e Artaxerxes I foram outros governantes persas notáveis que interagiram diretamente com a história judaica na Bíblia.
Os iranianos em seguida a queda do Poderio Pérsico
O domínio persiano terminou com as conquistas de Alexandre, o Grande, e o estabelecimento de seu vasto poderio. Porém, com a morte de Alexandre seu poderio foi dividido entre seus generais, e dessa fragmentação, emergiram três principais reinos helenísticos: o Ptolemaico no Egito, o Selêucida na Ásia Menor e o Antigônida na Macedônia e Grécia.
Logo, a região onde hoje é o Irã foi dominada pelo Poderio Selêucida, que controlava uma grande extensão que incluía a maior secção do Oriente Próximo. Mas os selêucidas adotaram uma abordagem combativa de oposição da cultura grega, e isto encontrou uma resistência significativa por secção das populações nativas.
No século III a.C., os partas, que eram um povo de origem iraniana, capitalizaram a crescente insatisfação com os selêucidas para estabelecer seu próprio poderio. Dessa forma, o Poderio Parta começou a crescer porquê uma força poderosa na região do Irã. Os partas eram conhecidos por sua cavalaria pesada e habilidade em arquearia, o que lhes permitiu resistir tanto aos selêucidas quanto aos romanos.
O Poderio Parta manteve muitas tradições iranianas e promoveu o Zoroastrismo porquê religião do estado. Isto ajudou a fortalecer a identidade cultural iraniana em seguida o período de helenização.
A religião mais influente e duradoura no idoso Irã foi justamente o Zoroastrismo. Basicamente essa religião ensinava que os humanos tinham o responsabilidade de escolher entre o muito e o mal, com suas decisões afetando seu tramontana final. A religião também promovia rituais de purificação e ofertas de sacrifícios, e tinha uma poderoso ênfase na ordem moral.
A história ulterior dos povos do Irã
Sucedendo os partas, os sassânidas estabeleceram seu poderio em 224 d.C. na região do Irã, quando o último rei parta foi derrubado. O Poderio Sassânida revitalizou a cultura e tradições persas, reintroduzindo e reforçando muitos aspectos do idoso Poderio Aquemênida.
Os Sassânidas foram grandes rivais do Poderio Romano e, posteriormente, do Poderio Bizantino. Eles ficaram conhecidos por sua gestão eficiente, sua infraestrutura de estradas e cidades, e pelo florescimento do Zoroastrismo, que foi promovido porquê um elemento unificador e identitário em todo o poderio.
Porém, no início do século 7 d.C., ocorreu a invasão Sarraceno do Irã que se aproveitou do extenuação do Poderio Sassânida, resultando no domínio islâmico sobre a região. No entanto, a islamização do Irã não foi imediata, mas ocorreu gradualmente ao longo de várias gerações.
O Zoroastrismo, embora inicialmente tolerado, começou a ser cada vez mais marginalizado, com muitos iranianos convertendo-se ao Islã, atraídos tanto pelos aspectos sociais e econômicos quanto pela novidade estrutura de poder. Eventualmente, o Islã substituiu o Zoroastrismo porquê a religião dominante, moldando profundamente a identidade cultural e religiosa do Irã moderno.