Uma novidade reportagem da Folha de SP, nesse sábado (17) à noite, revelou conversas entre dois juízes instrutores de Alexandre de Moraes, destacando a insatisfação com a postura da Interpol e do governo dos Estados Unidos no caso do jornalista Allan dos Santos, que é considerado fugido da Justiça brasileira. Allan, que enfrenta um mandado de prisão preventiva emitido por Moraes, foi recentemente níveo de uma novidade ordem de prisão.
Em 2021, Moraes determinou a prisão, inclusão no alerta vermelho da Interpol e a extradição de Allan dos Estados Unidos, onde ele se exilou em seguida deixar o Brasil.
De convenção com a Folha, em novembro de 2022, a situação voltou a ser discutida em um grupo de WhatsApp entre os juízes Airton Vieira, do STF, e Marco Antônio Vargas, do TSE. A conversa foi acessada pela Folha e faz segmento de um ror de mais de 6 gigabytes de diálogos de integrantes dos gabinetes de Moraes.
No grupo, Marco Antônio Vargas compartilhou uma mensagem de Moraes pedindo para que Vieira conversasse com a Polícia Federalista sobre o “alerta vermelho”. Vieira respondeu que já havia acionado a Interpol no Brasil, assim porquê a sede em Washington e o adido brasílico, sem sucesso.
“O pedido do alerta vermelho já foi feito há mais de ano, só que ele está em Lyon, que é a sede da Interpol. E o pessoal de lá até agora não atendeu, simplesmente se recusou a pôr e de zero adiantaram os pedidos reiterados feitos pela Interpol cá do Brasil”, explicou Vieira. Ele acrescentou que o escritório meão da Interpol na França sugeriu que o caso poderia ter “viés político”, o que impediu a prisão de Allan até o momento.
Vieira também lamentou a falta de resposta dos EUA ao pedido de extradição, afirmando que “o escritório meão da Interpol, em Lyon, não coloca o nome dele no alerta vermelho, os EUA não respondem ao pedido de extradição”. A frustração com a postura das autoridades americanas e da Interpol foi reiterada em mensagens subsequentes entre os juízes.
Em um tom mais crítico, Vieira comentou que o “pessoal da Interpol” acreditava que a troca de governo no Brasil, com a posse de Lula, poderia mudar a situação. “Sim, conhece essa história em detalhes. Não se conforma, com toda a razão. Mas zero podemos fazer quanto a essa questão da Interpol, assim porquê com a questão da extradição”, respondeu Vargas, expressando o sentimento de insuficiência diante da situação.
Vargas chegou a qualificar a postura da Interpol e dos EUA porquê “sacanagem”, e Vieira concordou, dizendo: “Com certeza. Por isso esse idiota do Allan dos Santos se sente livre para fazer o que faz…”. A frustração culminou com Vargas sugerindo, em tom de desabafo, a teoria de “mandar uns jagunços pegar esse faceta na marra e colocar num avião brasílico”.
Por termo, Vieira elevou as críticas ao governo dos EUA, afirmando que “se eles quiserem te mandar embora porque não gostaram dos seus olhos, eles inventam um pretexto qualquer e colocam você no primeiro avião de volta”.
Ele ressaltou que os EUA agem conforme seus próprios interesses, ignorando solicitações externas, mas à era expressou ‘esperança’ de que a mudança de governo no Brasil pudesse facilitar o processo de extradição a partir de 2023. E mais: Roberto Carlos, Fábio Jr. e Leonardo homenageiam Silvio Santos durante shows. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Manadeira: Folha de SP)