Nesta quarta-feira (07), a Nicarágua, sob o comando do ditador Daniel Ortega, espargido por suas ligações com a esquerda, incluindo sua amizade com o presidente brasílio Luiz Inácio Lula da Silva, ordenou a expulsão do emissário brasílio Breno Souza da Costa da capital Manágua.
A medida foi tomada posteriormente o Brasil não enviar um representante para o natalício da Revolução Sandinista, comemorado em 19 de julho, o que aparentemente desagradou o governo nicaraguense. Outrossim, as relações diplomáticas entre Brasil e Nicarágua estavam em um processo de “frigoríficação” há qualquer tempo.
Embora o governo brasílio ainda não tenha confirmado oficialmente a expulsão, fontes do Itamaraty indicam que as tensões entre os dois países vinham se intensificando nas últimas semanas. Recentemente, a embaixada brasileira recebeu uma queixa formal do governo de Ortega, juntamente com a prenúncio de expulsão de Breno Souza da Costa, que agora tem um prazo de 15 dias para deixar o país.
A deterioração das relações entre Lula e Ortega, uma vez aliados políticos, representa uma significativa reviravolta diplomática. A expulsão de um emissário é considerada um ato extremo e vasqueiro nas relações internacionais, sinalizando uma ruptura profunda entre as nações envolvidas.
Daniel Ortega, ex-guerrilheiro e líder do movimento sandinista, está no poder na Nicarágua há 17 anos, além de um período anterior de governo entre 1979 e 1990. Sua governo é marcada por acusações de nepotismo, repressão a opositores, perseguição a cristãos, e outras práticas típicas de regimes autoritários de esquerda, que refletem a severidade com que governa o país.
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