Em resposta, Ricardo Nunes relembrou as denúncias que pesam contra o candidato do PRTB ao chamá-lo de “tchutchuca do PCC [Primeiro Comando da Capital]”. A citação diz reverência às relações que Marçal mantêm com pessoas suspeitas de relação com o violação organizado.
Uma dessas relações é com o influencer e empresário Renato Cariani, que foi indiciado pela Polícia Federalista (PF) por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de verba.
Segundo a corporação, Cariani teria desviado produtos químicos para a produção de toneladas de drogas. “As investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando ‘laranjas’ para depósitos em espécie, uma vez que se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas que figuraram uma vez que compradoras”, informou a PF na estação da Operação Hinsberg.
Outro nome próximo de Marçal é o do presidente pátrio de seu partido, o principal fiador da candidatura do coach: Leonardo Alves de Araújo, espargido uma vez que Leonardo Avalanche. Em uma conversa com Thiago Brunelo, fruto de um dos fundadores do PRTB, Avalanche fala que foi um dos responsáveis pela soltura de André do Rap, um dos líderes de uma partido criminosa. Ele está homiziado desde 2020, quando foi solto posteriormente ser beneficiado por uma decisão do portanto ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federalista (STF).
“Eu sou o rostro que soltou o André [do Rap]. A turma não sei se vai te relatar isso. Esse é o meu trabalho, entendeu? A próxima, agora, a gente vai botar um lugar supra dele. Esse é o meu dia a dia […] Eu faço um trabalho muito modesto”, afirmou Avalanche em áudio divulgado pela Folha de S. Paulo.
No mesmo áudio, Avalanche afirma ter relações com Francisco Antonio Cesário da Silva, espargido uma vez que Piauí, ex-chefe da mesma partido criminosa na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, segundo investigação da Polícia Social. Marçal foi visto com o irmão de Francisco, Valquito Soares da Silva, na comunidade. Ambos tiraram uma foto, que posteriormente foi publicada nas redes sociais.
Medidas anti-Marçal
O debate entre os candidatos ocorreu sem plateia e com exclusivamente dois assessores por candidato, que não puderam fazer gravações dentro do estúdio.
As medidas teriam sido solicitadas pelos candidatos Ricardo Nunes, Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) a término de impedir a equipe de Pablo Marçal de gravar cortes do debate para as redes sociais.
No debate anterior, promovido pela revista Veja e a ESPM, os três candidatos se ausentaram posteriormente o comportamento de Marçal no evento organizado pelo Estadão. Na ocasião, o coach protagonizou uma série de ataques e xingamentos aos adversários.
Edição: Rodrigo Chagas
