O número de focos de incêndio em áreas de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro cresceu 160% de janeiro a agosto, em confrontação com o mesmo período do ano pretérito, de concordância com dados do Programa Queimadas do Instituto Vernáculo de Pesquisas Especiais (Inpe). Os números de 2024 só não superam os registrados em 2006, o ano com maior número de focos de incêndio na série histórica, com 886 registros.
Foram registrados 705 casos de janeiro a agosto deste ano. No ano pretérito, foram 271 ocorrências no mesmo período. É o maior número dos últimos 18 anos. Somente no mês de agosto deste ano, o Rio de Janeiro registrou 240 focos de queimadas. Ano pretérito foram 95 casos.
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O país todo iniciou o mês de setembro com mais 154 milénio focos de calor registrados nascente ano, ainda segundo o Inpe. O maior número de frentes de incêndio está na Amazônia, que concentra 42,7% dos focos registrados no domingo (1º) e nesta segunda-feira (2).
De concordância com o Inpe, porquê esses dados são gerados por imagens de satélite, que variam em captação de áreas entre 375 metros quadrados (m²) e 4 quilômetros quadrados (km²), cada foco pode simbolizar uma ou várias frentes de incêndio ativas. Da mesma forma, uma frente de incêndio muito grande pode ser captada por mais de um satélite e simbolizar mais de um foco de calor.
Na confrontação com os dados divulgados no último boletim do Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA), no sábado (31), os focos de calor continuam avançando pelos biomas brasileiros, em relação ao registrado até o dia 27 de agosto, até quando já haviam sido captados pouco mais de 112 milénio focos de calor no país.
Embora a Amazônia seja o bioma mais atingido, por pretexto da extensão de seu território, o município mais afetado foi Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde o bioma preponderante é o Pantanal e foram detectados 4.245 focos. Já o segundo município mais atingido foi Apuí, no Amazonas, onde houve 3.401 focos até o dia 27 de agosto.
*Com informações da Escritório Brasil.
Manadeira: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse