A Medial Única dos Trabalhadores (CUT) completou 41 anos na última quarta-feira (28). No Região Federalista, a data será comemorada com samba de roda e ato político no evento “CUT no Eixo” neste domingo (1º), a partir das 9h. Na próxima segunda-feira (2), a celebração continuará com uma sessão solene na Câmara Legislativa do Região Federalista (CLDF). A atividade foi proposta pelo deputado Chico Vigilante (PT), primeiro presidente da CUT-DF.
“Teremos duas atividades importantes: uma no Eixo, onde encontraremos a militância e faremos debates políticos relevantes para nós. Depois, finalizaremos com uma roda de samba, que é um espaço de ocupação que a CUT-DF tem afirmado na 106 Sul. Na segunda-feira, haverá uma sessão solene na Câmara Legislativa, proposta pelo deputado Chico Vigilante, na qual faremos uma ação mais formal, uma vez que acontece todo ano”, explica Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF e professor da rede pública de ensino.
A CUT foi fundada em 1983, quando um grupo de trabalhadores se organizou para lutar contra baixos salários, longas jornadas de trabalho e abusos no envolvente de trabalho. De contrato com o presidente da CUT no DF, a Meão é uma das mais importantes entidades da classe trabalhadora.
“Cada conquista de direitos dos trabalhadores foi muito importante. A presença da CUT nessa luta, na resistência contra as privatizações da era neoliberal do governo do Brasil, e em um processo de inclusão social e distribuição de renda, foi fundamental”, afirma Rodrigues. “Ela completa 41 anos mostrando que é necessário para a luta dos trabalhadores e segue desempenhando esse papel de representação”, acrescenta.
Atualmente, a Meão Única dos Trabalhadores não está vinculada estruturalmente a nenhum partido político e defende que os trabalhadores tenham o recta de deliberar livremente sobre suas formas de organização, filiação e sustentação financeira, independentemente de governos.
Conquistas
A CUT lista uma série de conquistas obtidas ao longo de sua atuação em resguardo dos direitos trabalhistas e sociais no Brasil. Entre os destaques, está a participação na construção da Constituição Federalista de 1988, assegurando a inclusão de diversos direitos trabalhistas e sociais. A entidade também teve papel fundamental na regulamentação da jornada de trabalho de 44 horas semanais e mantém a luta pela redução para 40 horas semanais.
Outras conquistas incluem a garantia de uma política de valorização do salário mínimo, com reajuste anual, e a atuação na ampliação de direitos trabalhistas e previdenciários, uma vez que a geração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A CUT também contribuiu para a implementação de regulamentações mais rigorosas sobre segurança e saúde no trabalho.
A mediano tem defendido políticas de inclusão e paridade no envolvente de trabalho, promovendo a paridade de gênero, raça e orientação sexual e o combate à discriminação e ao assédio. Entre os resultados dessas iniciativas está a geração da lei de paridade salarial entre homens e mulheres que desempenham a mesma função.
Além de questões laborais, a CUT também se consolidou uma vez que uma voz ativa na resguardo de direitos sociais mais amplos, uma vez que sustento, moradia, saúde, segurança, instrução e lazer.
Programação
CUTno Eixo
O que: Edição privativo do CUT no Eixo
Quando: No domingo, 1° de setembro, a partir das 9h,
Onde: Eixão do Lazer, profundidade da 106 Sul
Sessão solene
O que: Sessão solene em homenagem à Meão Sindical
Quando: Na segunda-feira (2/9), às 19h
Onde: Câmara Legislativa do Região Federalista (CLDF)
Nascente: BdF Região Federalista
Edição: Márcia Silva
