A Secretaria de Notícia (Secom) da Presidência da República decidiu revogar a licitação de R$ 197 milhões que havia sido ensejo para contratar serviços de notícia do dedo no governo federalista.
O processo já estava suspenso desde julho por formalidade do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou possíveis irregularidades na licitação. A revogação foi oficializada em uma edição extra do Quotidiano Solene da União (DOU) na última sexta-feira, 30.
Em nota solene, a Secom reafirmou a “idoneidade da licitação que estava em curso” e explicou que a decisão foi tomada para “prometer as condições de orifício de um novo processo licitatório”.
“A contratação dos serviços é fundamental para dar mais eficiência às informações do governo federalista sobre políticas públicas e de prestação de contas à população nos meios digitais”, destacou a secretaria.
O edital de licitação previa a seleção de quatro agências para gerenciar a atuação do dedo do governo. Esses contratos eram considerados os mais disputados no setor de notícia governamental.
A decisão do TCU, que levou à suspensão do processo em julho, questionou o cumprimento da regra de sigilo sobre as propostas técnicas. Antes da divulgação solene dos resultados, o site ‘O Contraditor’ publicou uma lista com as quatro primeiras colocadas na disputa.
Os planos de notícia das empresas concorrentes deveriam ser entregues em invólucros lacrados para prometer o sigilo das informações de cada proposta. Esse sigilo era crucial porque a Secom estava avaliando a melhor técnica, e não o menor preço.
A anulação da licitação trouxe desgaste político para o ministro Paulo Pimenta (foto supra), ex-chefe da Secom e responsável pela notícia institucional do governo. E mais: Justiça Eleitoral concede recta de resposta a Ricardo Nunes em redes de Pablo Marçal. Clique AQUI para ver. (Foto: Governo Federalista; Manadeira: Estadão)
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