A proposta de privatização da Companhia de Tecnologia da Informação e Informação do Paraná (Celepar) pelo governador Ratinho Jr. (PSD) está gerando preocupações significativas. Neste contexto, a Câmara Legislativa do Paraná (ALEP) deve retomar as discussões sobre a privatização na segunda-feira, 5 de agosto.
A Celepar, pioneira entre as empresas públicas de tecnologia da informação no Brasil, desempenha um papel crucial na digitalização de serviços públicos no estado do Paraná, abrangendo saúde, instrução e segurança.
Recentemente, um apagão global destacou a vulnerabilidade dos sistemas de segurança cibernética dependentes de soluções privadas. A omissão ocorreu durante uma atualização de sistema da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, afetando diversos países que utilizam seus serviços em parceria com a Microsoft. De maneira interessante, a China, com sua própria infraestrutura de segurança do dedo, saiu ilesa do incidente.
O deputado Arilson Chiorato (PT) expressou sua preocupação antes do recesso parlamentar, alertando sobre as intenções do governo de privatizar a Celepar.
“Recebi com preocupação segmento do que seria um projeto de lei, que estaria em construção na Mansão Social. O documento coloca à venda a primeira empresa pública de tecnologia da informação do país, a nossa Celepar,” denunciou Chiorato.
A Celepar, fundada em 1964, tem sido um pilar da transformação do dedo no Paraná. Ela desenvolveu sistemas inovadores que garantem mais eficiência, segurança e comodidade para a população do estado. Por exemplo, no setor educacional, a empresa implementou sistemas de reconhecimento facial para registro de presença dos alunos, além de gerenciar a merenda escolar, assegurando refeições de qualidade. Na espaço da saúde, a desenvolveu o Gerência de Sistemas de Usuários do SUS (GSUS), agilizando o atendimento nos hospitais do Paraná.
A privatização da Celepar suscita preocupações sobre a proteção dos dados dos cidadãos e a soberania do dedo do estado. Empresas privadas podem não ter o mesmo compromisso com a segurança dos dados públicos que uma empresa estatal. Aliás, a sujeição de soluções privadas, porquê as da CrowdStrike, pode expor o estado a riscos cibernéticos adicionais. “Privatizar a Celepar é furar mão de uma utensílio estratégica para o desenvolvimento tecnológico do nosso estado,” argumentou Chiorato.
Por outro lado, o governador Ratinho Jr. e o diretor da Celepar, Leandro Moura, têm despistado sobre qualquer intenção de privatização. Em entrevista recente, Ratinho Jr. afirmou: “A Celepar é um patrimônio do Paraná e desempenha um papel fundamental na modernização dos serviços públicos. Estamos sempre avaliando formas de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população, mas não há nenhuma decisão sobre privatização no momento”.
Leandro Moura também comentou: “Nosso foco é continuar inovando e entregando soluções tecnológicas que beneficiem os cidadãos paranaenses. Qualquer discussão sobre mudanças na estrutura da empresa será feita com transparência e sempre visando o melhor para o estado.”
Empresa pública
O deputado Arilson Chiorato reitera que manter a Celepar porquê uma empresa pública é importante para prometer a soberania do dedo do Paraná, protegendo os dados dos cidadãos e assegurando que a tecnologia continue a ser utilizada para o favor de toda a população. “A presença da Celepar na vida dos paranaenses evidencia porquê a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na modernização dos serviços públicos. A empresa continua a inovar e a buscar soluções que atendam às demandas da população, garantindo mais eficiência, segurança e comodidade em diversos aspectos do cotidiano”, concluiu Chiorato.
Manancial: BdF Paraná
Edição: Lucas Botelho